totvsbrasilcentralbrasilia-idp-dc
  • Início
  • História
  • Estrutura Curricular
  • Cursos
  • Áreas de Interesse
  • Avaliacão Capes
  • Processo Seletivo
  • Coordenação e Corpo Administrativo
  • Docentes
  • Discentes
  • Convênios Internacionais
  • Convênios Editoriais
  • Área de Concentração
  • Linhas de Atuação
  • Prolic

Apresentação

O Programa de Pós-Graduação em Direito Econômico e Desenvolvimento (PPGDED) do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa é Programa Profissional, estruturado com foco na relação entre teoria e prática. Ao longo do seu Curso de Mestrado Profissional, os problemas jurídicos contemporâneos são investigados pondo em perspectiva a experiência profissional, com ênfase em estratégias pedagógico- metodológicas que comportem a experiência profissional a partir do exercício teórico e reflexivo. A principal diferença do Mestrado Profissional em relação aos Mestrados Acadêmicos é sua dinâmica voltada à pesquisa aplicada e ao exercício da prática profissional avançada, que atenda às demandas contemporâneas do mercado jurídico e da sociedade.

 

 

História

O Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Profissional em Direito Econômico e Desenvolvimento (PPGDED) foi recomendado em 06 de novembro de 2018, com início das suas atividades em 11 de março de 2019. Hoje consolidou-se como um espaço de formação jurídica avançada voltado à aplicação prática do conhecimento acadêmico na resolução de desafios concretos. 

Sua estrutura foi concebida para atender à crescente demanda por qualificação profissional no Direito, com foco no impacto social, econômico e político da regulação, da governança pública e do desenvolvimento sustentável. O programa é ancorado na área de concentração em Direito Econômico e tem como objetivo desenvolver competências de mercado através das experiências e ferramentas proporcionadas pela pesquisa acadêmica. 

Desde sua criação, o PPGDED tem se diferenciado por sua abordagem aplicada, combinando pesquisa acadêmica com a prática profissional. Seu modelo formativo é pautado na pesquisa voltada a problemas concretos, no estudo de caso e na pesquisa-ação, promovendo um ensino dinâmico e diretamente conectado às demandas do mercado e da administração pública. 

Em 2020, o Programa concluiu seu primeiro Ciclo Avaliativo que, embora tenha sido um ciclo incompleto, já destacou pontos positivos que demonstraram a qualidade da proposta e o bom desenvolvimento do projeto. Na Ficha de Avaliação 2017-2020 do PPGDED o corpo docente foi um dos principais destaques. Classificado como de qualidade acadêmica e profissional, com boa distribuição entre jovens doutores e doutores mais experientes, a ficha também mencionou a correta distribuição de atividades e indicadores de liderança e reconhecimento destes professores. A proposta pedagógica também foi destaque positivo. Considerou-se interessante a estratégia do programa em organizar sua matriz em áreas temáticas e houve destaque ao investimento em metodologia de pesquisa e estratégias inovadoras de ensino.  

Em 2021, realizou mudança de matriz curricular com foco em aprofundar a formação metodológica profissional e preparar melhor os estudantes para a redação da dissertação. Em 2023, o programa ampliou sua estrutura com a criação de quatro linhas de atuação, a partir das grandes áreas temáticas que até então organizavam a oferta de disciplinas: Direito do Estado, Direito Privado, Tecnologia e Inovação, Direito Penal Econômico e Macrocriminalidade, e Direito Tributário e Finanças Públicas. Com essa reformulação, fortaleceu sua vocação para formar profissionais capacitados a desenvolver análises qualificadas e atuar estrategicamente na formulação de políticas públicas e na regulação econômica.   

Nos últimos 4 anos, o programa também atendeu ao objetivo estratégico do PDI da instituição em desenvolver e ampliar a área de Pós-graduação Stricto Sensu. Nesse sentido, ampliou sua oferta de vagas. Outro objetivo estratégico desenvolvido junto ao PPGDED foi a ampliação de estudos na área de Direito e Tecnologia, considerada uma área estratégica para o desenvolvimento econômico e social do país. Atualmente, o programa reúne alguns dos principais especialista em regulação de tecnologias da informação e direito digital do país, o que se reflete nos indicadores de reconhecimento e liderança dos docentes.    

O PPGDED se insere em um contexto de oferta restrita de Mestrados Profissionais em Direito no Brasil. Segundo a Plataforma Sucupira, existem apenas seis cursos dessa modalidade na região Centro-Oeste. Essa escassez contrasta com a alta demanda por qualificação profissional na região, especialmente no Distrito Federal, que abriga os principais órgãos da administração pública, o Judiciário e entidades reguladoras. Como um centro geográfico e profissional de confluência, Brasília atrai um corpo discente diversificado, composto majoritariamente por advogados, membros da administração pública e profissionais do sistema de justiça, que buscam aprofundar sua atuação no campo jurídico com uma abordagem técnica e aplicada.   

A estrutura do PPGDED foi planejada para atender esse perfil de profissionais, oferecendo um ambiente acadêmico que possibilita a troca de experiências e o desenvolvimento de soluções concretas para desafios jurídicos contemporâneos. O programa também tem se mostrado atento às necessidades de seu corpo discente, composto em grande parte por alunos de outros estados que residem temporariamente na capital federal devido a suas atividades profissionais.  

Estrutura Curricular

A grade curricular do curso é composta por 4 disciplinas obrigatórias e 6 disciplinas optativas, que devem ser cursadas ao longo dos 4 semestres letivos, sendo:

Oficina de Escrita Acadêmica

1º Bimestre (20h)

Direitos Fundamentais e Jurisdição Constitucional

1º Bimestre (40h)

Estado, Democracia e Instituições Políticas

2º Bimestre (40h)

Metodologia de Pesquisa e Desenvolvimento de Produto

3º Bimestre (40h)

Optativas:

São ofertadas bimestralmente. Busca-se sempre oferecer aos discentes uma ampla gama de disciplinas que abordem temas relevantes e atuais. Os(as) devem cursar 10 disciplinas optativas de 40 horas/aula. Recomenda-se que todas sejam cursadas até o 8º bimestre do curso.

Cursos

Monique Sochaczewski

Monique Sochaczewski

Doutora em História, Política e Bens Culturais - Professora, Pesquisadora, Autora, Consultora e Mentora especializada em História Global com foco em Oriente Médio, Norte da África e Cáucaso do Sul. Larga experiência docente, tendo lecionado por anos na Fundação Getulio Vargas, Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME), bem como em instituições como PUC-Rio, Unilasalle, UCP e Universidade Candido Mendes. Professora Permanente do Mestrado em Direito, Justiça e Desenvolvimento do IDP, Professora Colaboradora do Centro de Excelência Jean Monnet da Escola de Direito da FGV-Rio e do Curso de Política e Estratégias Marítimas (C-PEM) da Escola de Guerra Naval (EGN). Experiência operacional na idealização e realização de eventos como o "Seminário Estudos de Oriente Médio a partir do Brasil" (2014-2017), o projeto de walking tours "Rio Global" e mesmo co-participação na organização da Conferência de Segurança Internacional do Forte de Copacabana, em 2018 e 2019. De 2018 a 2020 atuei como Coordenadora Acadêmica e de Projetos no Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) cuidando de forma mais executiva da elaboração, submissão e gestão de projetos, na área de RI, mas também interagindo largamente com a academia, na forma de parcerias variadas, eventos e publicações. Conto com consolidada publicação sobre as questões históricas e correntes do Oriente Médio. Autora de textos de opinião e de análise de conjuntura publicados em veículos como Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, O Globo e Zero Hora. Autora também dos livros "Trópicos Orientais/Orientes Tropicais: Reflexões sobre o Brasil e o Oriente Médio" (Talu Cultural, 2019) e "Do Rio de Janeiro a Istambul: Contrastes e Conexões entre o Brasil e o Império Otomano (1850-1919)" (FUNAG, 2017).

Áreas de Interesse

O Programa de Pós-graduação em Direito, Justiça e Desenvolvimento está estruturado na linha de atuação em Transformações na Ordem Social e Econômica, Políticas Públicas e Direitos Fundamentais.

A partir do reconhecimento de que o caráter dinâmico das transformações econômicas impõe significativa complexidade à elaboração políticas públicas nas democracias constitucionais, a linha reúne estudos que tematizem aspectos prático-teórico do direito público e privado, especialmente os que investiguem questões relacionadas a instituições do Estado, políticas de inovação e tecnologia, aspectos penais do direito econômico, macrocriminalidade, tributação e finanças públicas. Nas questões de direito público, a linha propõe-se a compreender as transformações na ordem social e econômica a partir do estudo dos fenômenos que se desenvolvem na estrutura estatal. Nas questões de direito privado, a linha propõe-se a compreender as transformações na ordem social e econômica a partir da interligação das relações privadas com os direitos fundamentais.

A linha de atuação pode ser organizada em quatro áreas de interesse: (1) Instituição, Justiça e Cidadania, (2) Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento, (3) Estado mercado e Desenvolvimento, (4) Criminalidade Econômica e Combate à Corrupção.

Instituição, Justiça e Cidadania

O Direito do Estado é uma importante área do conhecimento jurídico que busca compreender fenômenos que se desenvolvem na estrutura estatal. Quando analisado junto ao papel das instituições no jogo democrático, torna-se ainda mais importante, considerando, principalmente, a relação entre o Direito e a Política.

Nesta linha, são desenvolvidas pesquisas sobre as instituições do Estado; instituições políticas e sua relação com o Estado; judicialização da política; judicialização de políticas públicas; organização do Estado e arranjo constitucional brasileiro; competências constitucionais versus arranjos institucionais; ativismo judicial, federalismo; jurisdição constitucional; regulação ambiental.

Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento

As novas tecnologias impõem ao Direito uma nova forma de enxergar o mundo e uma obrigação de propor soluções aos problemas que surgem a partir de seu uso, mas não encontram amparo nos sistemas jurídicos tradicionais.  Aqui busca-se compreender temas que vão desde a própria inovação tecnológica e as relações jurídicas surgidas a partir delas, até mesmo às questões de responsabilidade civil em contextos digitais.

Nesta área de interesse, são desenvolvidas pesquisas sobre as relações privadas e os direitos fundamentais; a constitucionalização do Direito Privado; contratos e obrigações em perspectiva contemporânea; direitos de personalidade e responsabilidade civil; novas tecnologias versus direitos fundamentais; proteção de dados e aplicação da LGPD; vigilância e monitoramento cibernético; discriminação algorítmica e direitos fundamentais; Direito do Consumidor; governança e controle do comércio eletrônico.

A liberdade de expressão e controle judicial de conteúdos em mídias sociais; internet das coisas e governança da internet; propriedade intelectual; proteção jurídica em ambiente virtual; direito ao esquecimento; neutralidade da rede; jurisdição em espaços virtuais; inteligência artificial e direitos fundamentais; influência da tecnologia sobre a estruturação de novos mercados e economia digital.

Criminalidade Econômica e Combate à Corrupção

Dentro do Direito Penal, a denominada criminalidade do “colarinho branco” tem apresentado notoriedade antes aos estudiosos há décadas – seja em contexto brasileiro, seja mundialmente. Principalmente, na complexidade que essa categoria de crime apresenta: desde a organização e estrutura, o endosso ao protagonismo próprio nos espaços de poder, além das relações íntimas com os detentores da dominação – provenientes de seu alto poder econômico.

Portanto, esta circunstância permite que a área do Direito lance possibilidade de soluções para a problemática das organizações criminosas e sua relação com os aparatos estatais, através de agentes públicos ou diretamente. Isto é, busca-se a compreensão de elementos que caminham entre  a lavagem de capitais, até a compra de financiamento político-estatal.

Estado, Mercado e Desenvolvimento

Na busca pela compreensão do desenvolvimento de uma nação, é necessário que se leve em consideração temas como gastos públicos, orçamento e gestão financeira estatal, política fiscal, equacionar essas variáveis e encontrar um ponto de equilíbrio para que se cumpra o determinado pela Constituição Federal de 1988, garantindo uma qualificada e célere prestação de serviços, que a carga tributária não seja elevada ao nível de comprometer orçamentos familiares em sua subsistência e também garantindo a correta aplicação do arrecadado pelo Estado.

Dessa maneira, desenvolvem-se pesquisas sobre o sistema constitucional-tributário brasileiro, jurisdição constitucional sobre temas tributários; tributação, imunidade e direitos fundamentais; jurisdição e guerra fiscal entre entes federativos; tributação, desenvolvimento e segurança jurídica; fiscalização financeira e políticas públicas; fiscalização e livre concorrência; tributação e desigualdade sócio-econômica; tributação, rastreamento e moedas virtuais; transações digitais e tributação; reforma tributária no Brasil e em perspectiva comparada; federalismo fiscal; orçamento público; responsabilidade fiscal, entre outros.

Avaliacão Capes

Nota 3 - Capes

A narrativa do programa foi avaliada com o indicador “BOM”, assim como o perfil do corpo docente, a qualidade e o envolvimento de suas atividades, e a qualidade das dissertações produzidas.

No acompanhamento da área do Direito perante a Capes, identificamos uma preocupação na produção de critérios avaliativos que considerem as peculiaridades do campo. É nesse sentido que a participação em eventos científicos da área, publicação de livros de autoria única ou capítulos de livro, a editoração de coletâneas, a organização cursos de curta duração e artigos em jornais, possuem um peso específico – qualitativo e quantitativo.

Isso se dá em razão da constituição do campo jurídico e de suas práticas profissionais, na medida que uma das ferramentas de trabalho mais importantes do campo está no texto escrito e na sua capacidade de sistematizar, enquadrar e inovar os conceitos diariamente utilizados na produção de decisões e políticas públicas.

Coordenação e Corpo Administrativo

Assessoria Acadêmica

  • Géssica Priscila Arcanjo da Silva

    Gestora Acadêmica

  • Mariana Rabelo Coutinho

    Assistente Social pela Universidade de Brasília (UnB), Mestra em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com enfoque em estudos sobre política pública em saúde.
    mariana.coutinho@idp.edu.br

  • Iago Masciel Vanderlei

  • Jéssica Yumi Nagasaki

Assessoria Administrativa e Sucesso do Aluno

  • Ana Cristina Peres Victor

    Graduada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Católica de Brasília (UCB). Atua na área de Sucesso do Aluno do programa.

  • Suelene Torres Costa de Cirqueira

    Graduada em Administração pelo IESB.

Estagiários e Jovens Aprendizes

  • Kaytlen de Souza Santos

  • Fernanda Oliveira Guedes

    Graduanda em Direito e Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (UnB). Editora Júnior da Revista Direito Público (RDP).
    fernanda.guedes@idp.edu.br

Docentes

Direito Privado, Tecnologia e Inovação

Há muito tempo, a comunidade jurídica chama a atenção para o estabelecimento de uma verdadeira segurança jurídica no âmbito das relações privadas, e que essa segurança seja estabelecida nos exatos limites das Cartas democráticas. As novas tecnologias impõem ao Direito uma nova forma de enxergar o mundo e uma obrigação de propor soluções aos problemas que surgem a partir de seu uso, mas não encontram amparo nos sistemas jurídicos tradicionais. Como linha de pesquisa, aqui busca-se compreender temas que vão desde a própria inovação tecnológica e as relações jurídicas surgidas a partir delas, até mesmo às questões de responsabilidade civil em contextos digitais.

Nesta linha, são desenvolvidas pesquisas sobre as relações privadas e os direitos fundamentais; a constitucionalização do Direito Privado; contratos e obrigações em perspectiva contemporânea; direitos de personalidade e responsabilidade civil; novas tecnologias versus direitos fundamentais; proteção de dados e aplicação da LGPD; vigilância e monitoramento cibernético; discriminação algorítmica e direitos fundamentais; Direito do Consumidor; governança e
controle do comércio eletrônico; liberdade de expressão e controle judicial de conteúdos em mídias sociais; internet das coisas e governança da internet; propriedade intelectual; proteção jurídica em ambiente virtual; direito ao esquecimento; neutralidade da rede; jurisdição em espaços virtuais; inteligência artificial e direitos fundamentais; influência da tecnologia sobre a estruturação de novos mercados e economia digital; regulação e concorrência entre plataformas digitais, entre outros.

A linha reúne atuação no âmbito do direito privado que fortaleçam a segurança jurídica no âmbito das relações privadas dentro dos parâmetros de concretização dos mandatos constitucionais. Nesse sentido, visa contribuir com atuações que proponham soluções jurídicas para: (1) as relações jurídicas surgidas a partir
da inovação tecnológica; (2) a responsabilidade civil em contextos digitais e a jurisdição em espaços virtuais; (3) a constitucionalização do Direito Privado; (4) a discriminação algorítmica e a proteção jurídica em ambiente virtual; e, (5) o direito contratual, obrigacional, empresarial e do consumidor.

Direito Penal Econômico e Macrocriminalidade

A chamada criminalidade do “colarinho branco” tem despertado a atenção de estudiosos do
Direito Penal há bastante tempo, no Brasil e no mundo, principalmente,
considerando que, atualmente, o crime se tornou organizado, estruturado e possui relações muito íntimas com os detentores e os próprios espaços de poder, graças ao seu alto poder econômico. Neste contexto, urge a necessidade de o Direito lançar luzes e ofertar possíveis soluções para um problema tão complexo quanto o das organizações criminosas e sua relação com as estruturas estatais, seja através de agentes públicos, seja de forma direta.

Como linha de atuação, busca-se compreender elementos que vão desde a lavagem de capitais até a compra de financiamento político-estatal. Nesta linha, são desenvolvidas pesquisas sobre o Direito Penal econômico; o Direito Administrativo sancionador; crimes contra a ordem econômica, tributária e financeira; corrupção estatal e lavagem de ativos; crimes no âmbito do mercado financeiro e informação privilegiada; responsabilidade penal da pessoa jurídica; compliance penalempresarial; financiamento de campanhas, crimes eleitorais e lobby político; corrupção no setor privado; crimes contra a Administração Pública; organizações criminosas na estrutura estatal; a relação entre crime organizado, atores políticos e Estado, entre outros.

A linha reúne atuações no âmbito do enfrentamento à criminalidade econômica. Nesse sentido, visa contribuir com atuações que proponham soluções jurídicas para: (1) o direito penal econômico e os crimes contra a ordem econômica, tributária e financeira; (2) o direito administrativo sancionador, os crimes contra a Administração Pública, a corrupção estatal e o combate à lavagem de ativos; (3) a corrupção no setor privado, os crimes no âmbito do mercado financeiro, a responsabilidade penal da pessoa jurídica e o compliance penal-empresarial; (4) os crimes eleitorais e lobby político; e, (5) a presença de organizações criminosas na estrutura estatal e a relação do crime organizado com atores políticos e Estado.

Direito Tributário e Finanças Públicas

Na busca pela compreensão do desenvolvimento de uma nação, é necessário que se leve em consideração temas como tributação, gastos públicos, orçamento, arrecadação, gestão financeira estatal e política fiscal. O equacionamento dessas variáveis é crucial para alcançar um ponto de equilíbrio, em conformidade com as
diretrizes estabelecidas pela Constituição Federal de 1988, de maneira a garantir uma prestação de serviços eficiente, sem que a carga tributária atinja níveis que comprometam os orçamentos familiares e a subsistência dos cidadãos.
Nesse contexto, é fundamental assegurar que a tributação observe os parâmetros legais e constitucionais e que os recursos arrecadados pelo Estado sejam corretamente aplicados.

Assim, nesta linha, desenvolvem-se pesquisas sobre o sistema constitucional-tributário brasileiro; jurisdição constitucional sobre temas tributários; tributação, benefícios fiscais e direitos fundamentais; jurisdição e guerra fiscal entre entes federativos; tributação, desenvolvimento e segurança jurídica; fiscalização financeira, eficiência, transparência e políticas públicas; fiscalização e livre concorrência; tributação e desigualdade socioeconômica;
tributação, rastreamento e moedas virtuais; economia digital e tributação; reforma tributária no Brasil e em perspectiva comparada; federalismo fiscal; orçamento público; processo administrativo fiscal; fiscalização e planejamento tributário; aplicação da norma jurídica tributária; aspectos polêmicos para desenvolvimento da relação fisco-contribuinte; responsabilidade fiscal, estado fiscal entre outros.

A linha reúne atuações no âmbito da tributação e do direito financeiro que busquem garantir uma prestação de serviços eficiente ao mesmo tempo em que assegurem que a tributação observe os parâmetros legais e constitucionais e que os recursos arrecadados pelo Estado sejam corretamente aplicados. Nesse sentido, visa contribuir com atuações que proponham soluções jurídicas para: (1) a jurisdição
constitucional sobre temas tributários, a garantia de segurança jurídica e a aplicação e reforma de normas jurídicas tributárias; (2) o federalismo fiscal e a guerra fiscal entre entes federativos; (3) o orçamento público, o estado fiscal, a responsabilidade fiscal, a fiscalização financeira, o processo
administrativo fiscal, o planejamento tributário e a eficiência e transparência de políticas públicas; (4) o rastreamento de moedas virtuais e a economia
digital; e, (5) a garantia dos direitos fundamentais, do desenvolvimento e o enfrentamento da desigualdade socioeconômica como realização de mandatos constitucionais-tributários brasileiros.

Discentes

Aluno Semestre
Adriana Filardi Carneiro
2021.1
Adriano da Veiga de Medeiros
2021.1
Aldemir Ferreira de Paula Augusto
2021.1
Alexandre Chiconelli Henriques
2021.2
Aline Adima Gil Ferreira
2022.2
Aluizio Napoleão de Freitas Rego Neto
2022.2
Alvaro Luiz Carvalho da Cunha Junior
2022.1
Ana Cláudia Bentes Salgado
2022.2
Ana Gloria Santos Moreira de Souza
2022.2

Convênios Internacionais

No Mestrado/Doutorado do IDP os alunos estão em contato permanente com professores e instituições de ensino de outros países – seja em disciplinas especiais ou nos grupos de pesquisa Coordenados pelos docentes da instituição. Além disso, o aluno pode participar de formas de engajamento em diferentes atividades internacionais.

Atividades recorrentes que o IDP oferece:

Módulos Internacionais recorrentes em Instituições Estrangeiras

O IDP oferece cursos de curta duração que ocorrem presencialmente nas instituições estrangeiras e são ministrados por docentes de ambas as instituições. Através destas experiências, os estudantes vivem uma imersão no pensamento e na cultura daquela instituição. Ao final do período de estudos, o curso pode ser aproveitado como uma disciplina optativa e os melhores artigos são reunidos em coletâneas e publicações especiais. 

A oferta de disciplinas em instituições estrangeiras costuma variar no ano, de acordo com o interesse das universidades e a regularidade dos convênios.

Os módulos internacionais são informados pelo grupo de WhatsApp da turma.

DUPLA TITULAÇÃO IDP + Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa (ISCSP-ULisboa)

O programa de Dupla Titulação funciona mediante um convênio entre o IDP e ULisboa. Através dele, os alunos e alunas que cursam o Mestrado ou o Doutorado do IDP podem obter uma segunda titulação de Mestre em Políticas Públicas. O convênio se efetiva através do reconhecimento de disciplinas e da mesma dissertação (apenas no caso de mestrado) entre ambos os programas. Para mais informações, acesse: IDP – Dupla titulação

O Edital de seleção de alunos para a turma de dupla titulação é anual e ocorre em Maio e Junho de cada ano.

Atividades que o/a discente precisa buscar de forma autônoma ou junto de seu orientador(a)

Doutorado/Mestrado Sanduíche

O Programa do IDP autoriza que o discente curse um período de estudos do seu Mestrado/Doutorado em instituição estrangeira. É o chamado “Período Sanduíche” de estudos, no qual o estudante aproveita a infraestrutura e as discussões de outra universidade – estrangeira ou nacional – para o desenvolvimento da sua Dissertação/Tese. 

Os períodos sanduíches podem ocorrer de duas formas:

– Mediante editais próprios, realizados através de convênios entre o IDP e a outra instituição e oferecem um número de vagas específico. Um exemplo desta iniciativa foi o edital para a Universidade de Córdoba (Argentina) que recebeu uma Doutoranda do IDP para período de estudos;

– Por iniciativa do próprio aluno que procura a instituição de preferência. Este é o caso mais comum de período sanduíche. O estudante conta com o apoio do seu(sua) Orientador(a) para identificar um(a) coorientador(a) e uma universidade de destino que seja interessante para sua pesquisa, e com a Coordenação de seu curso, que formaliza o convênio. 

Doutorado em Co-tutela

A Co-tutela é uma forma de cooperação entre o IDP e uma instituição estrangeira que permite ao estudante a dupla titulação no seu curso. Assim, ele pode obter, por exemplo, um título de Doutor pelo IDP e outro, também de Doutorado, pela instituição de destino. 

Para realizar a Co-tutela, o estudante deve buscar a sua instituição de interesse, centrando esta escolha no alinhamento temático com seu projeto de pesquisa e se esta instituição possui um potencial professor orientador. O(a) orientador(a) do aluno no IDP pode ajudar no contato e na escolha da Co-tutela, já que muitos possuem relações com professores estrangeiros que podem receber estes estudantes. 

A partir da escolha, é realizado um acordo entre as instituições de ensino, estabelecendo os termos da cotutela: onde será realizada a defesa, a língua utilizada na apresentação do texto final, o período de duração dos estudos, etc. A Coordenação do Programa no IDP apoia o estudante na elaboração deste termo, compatibilizando as normas regimentais internas com as da instituição estrangeira.

Confira modelos de Cotutela aqui:

Convênios Editoriais

O PROLIC é uma iniciativa dos Programas Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito do IDP, tendo como público-alvo alunos, egressos e professores da nossa comunidade acadêmica. A iniciativa tem como escopo a seleção para publicação de trabalhos acadêmicos em livros e coletâneas, advindos dos trabalhos de Mestrado e Doutorado da instituição.O PROLIC é fruto dos convênios existentes entre a EDAP/IDP e as Editoras Almedina, Juruá e Saraiva. Acreditamos que esta é uma ótima forma de fomentar o impacto científico, social, cultural e econômico dos trabalhos desenvolvidos em nossos cursos. As inscrições para o Programa são anuais e podem ser acompanhadas em nosso site e redes sociais. Para a edição de 2021, as inscrições podem ser feitas no link: https://bit.ly/EditalPROLIC2021-2 .

Revista do Direito Público

A Revista Direito Público (RDP) é o periódico oficial do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP). Com foco nas linhas de pesquisa do Programa – (a) Processo e Jurisdição Constitucional e (b) Direitos e Garantias Fundamentais -, assim como em outros temas relacionados ao campo do Direito Público, a revista objetiva ser um espaço de atualização científica constante para a comunidade acadêmica.

Produção Intelectual

Nossos docentes, discentes e egressos estão simultaneamente envolvidos com atividades de pesquisa e com seus respectivos projetos profissionais. Seja na área de Administração Pública, Direito ou Economia, dedicam-se a uma variedade de problemas complexos e multidisciplinares. Aqui você poderá observar o que já foi publicado por eles em diferentes periódicos, repositórios técnicos e textos para discussão.

Área de Concentração

Direito Econômico

A Área de Concentração em “Direito Econômico” propõe a produção de pesquisas acadêmicas, com viés profissional, que explorem, sob uma perspectiva analítica crítica, os desafios da estruturação de políticas públicas de intervenção e de regulação do Estado no domínio econômico, no contexto de uma ordem constitucional democrática plural e compromissória.

Compreende-se o Direito Econômico em seu cunho essencialmente mutável e aberto à valoração político-social, reconhecendo-se que este campo do conhecimento jurídico se desenvolve:

Em uma dimensão estatutária, de definição do lugar e da função geral do Estado nas relações econômicas;
Em uma dimensão diretiva, voltada à alteração das estruturas existentes em prol da realização de mandatos constitucionais.

(BERCOVICI, Gilberto. Política Econômica e Direito Econômico. Revista da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, v. 105, p. 389–406, 2010, p. 397).

O objetivo de se estabelecer uma ponte entre a reconstrução teórica das relações entre Direito Econômico e Desenvolvimento e a produção de conhecimento científico que contribua para a transformação efetiva do processo de formulação de políticas públicas e da regulação é buscado a partir da articulação coerente entre:

As reflexões propostas pela área de concentração;
As disciplinas e projetos de pesquisa que estruturam sua linha de pesquisa.

Quanto a esta última, seu ponto de partida é o entendimento de que as constituições democráticas são marcadas pela consagração de ideologias compromissórias sobre o papel do Estado no domínio econômico.

Nessa perspectiva, a legitimidade material das intervenções estatais é buscada na coordenação de interesses multifacetados, provenientes das mais diversas concepções ideológicas compatíveis com o pluralismo democrático.

(MOREIRA, Vital. Economia e Constituição: para o conceito de Constituição Económica. 2ª Ed. Coimbra: Editora Coimbra, 1979).

Essa acomodação de princípios se mostra bastante evidente no contexto brasileiro.


Por um lado, a Constituição Federal de 1988 parece ter cristalizado um modelo de Estado liberal, ao consagrar preceitos como a livre iniciativa e a livre concorrência.

Por outro, a vigência de princípios como:
soberania nacional (art. 170, I),
redução das desigualdades regionais e sociais (art. 170, VII),
defesa do consumidor (art. 170, V),
tratamento favorecido para empresas de pequeno porte (art. 170, IX), denota possibilidades marcantes de intervencionismo socioeconômico.

Diante desse quadro, a impossibilidade de antecipação inequívoca e consensual dos preceitos que orientam a atuação econômica do Estado é um dos traços marcantes da ordem econômica constitucional estabelecida pela Constituição de 1988.

Linhas de Atuação

Direito do Estado

O Direito do Estado é uma área de extrema importância no Direito, que abrange questões que vão desde a estrutura e o funcionamento do Estado, até os direitos e deveres garantidos e assegurados constitucionalmente desde 1988. Como linha de pesquisa, busca compreender os sistemas políticos e jurídicos, sua interrelação
e os efeitos que provoca no sistema constitucional brasileiro e no direito internacional; o desenvolvimento, a promoção e a manutenção de políticas públicas sob a égide das balizas constitucionais, principalmente, no cotejamento entre interesses economicamente liberais e a promoção de um Estado social que garanta o mínimo existencial a todos os seus cidadãos; a formulação e a regulação de políticas econômicas; a regulação e o impacto das muitas novas tecnologias em um contexto globalizado e concorrente, bem como a sua relação e compromisso com o meio ambiente.

Nesta linha, são desenvolvidas pesquisas sobre o arranjo constitucional brasileiro; instituições do Estado, instituições políticas e sua relação com o Estado; a influência do direito internacional no direito interno; a relação entre o Estado e a atividade econômica; a atuação da Administração Pública no fornecimento de serviços e no cumprimento de direitos fundamentais, principalmente, em perspectiva de gênero e raça; formulação e manutenção de políticas públicas; concorrência versus políticas públicas; regulação econômica; análise de impacto regulatório; parcerias público-privadas e contratos RDS; licitações e contratos; direito da infraestrutura, privatizações e terceiro setor; Estado e regulação ambiental; governança ambiental e sustentabilidade; controle estatal (legalidade, eficiência econcorrência; tutela e controle do patrimônio público; moralidade administrativa; improbidade administrativa; responsabilidade da PJ em atos contra a Administração Pública; Direito Processual Administrativo; litígio administrativo; métodos extrajudiciais de solução de conflitos com a Administração; responsabilidade civil do Estado e dos agentes públicos; administrativo sancionador; acordo de leniência), entre outros.

Esta linha reúne atuações no âmbito do direito público que vão desde a estrutura e o funcionamento do Estado, até os direitos e deveres garantidos e assegurados pelo ordenamento constitucional de 1988. Nesse sentido, visa contribuir com atuações que proponham soluções jurídicas: (1) para o funcionamento da administração pública e dos sistemas políticos e jurídicos, em dimensão nacional e internacional; (2) de promoção, consolidação e desenvolvimento de políticas públicas constitucionalmente referenciadas que compreendam a complementariedade das dinâmicas econômicas e a promoção de um Estado social que garanta o mínimo existencial a todos os seus cidadãos; (3) de formulação e regulação de políticas econômicas; (4) de regulação das novas tecnologias; e, (5) de compromisso com a preservação do meio ambiente e de enfrentamento das mudanças climáticas.

Prolic

O PROLIC é uma iniciativa dos Programas Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito do IDP, tendo como público-alvo alunos, egressos e professores da nossa comunidade acadêmica. A iniciativa tem como escopo a seleção para publicação de trabalhos acadêmicos em livros e coletâneas, advindos dos trabalhos de Mestrado e Doutorado da instituição.O PROLIC é fruto dos convênios existentes entre a EDAP/IDP e as Editoras Almedina e Juruá. Acreditamos que esta é uma ótima forma de fomentar o impacto científico, social, cultural e econômico dos trabalhos desenvolvidos em nossos cursos. As inscrições para o Programa são anuais e podem ser acompanhadas em nosso site e redes sociais. Para a nossa edição de 2024, as inscrições foram prorrogadas até o dia 13 de Setembro de 2024 (Sexta-feira). Acessem o link a seguir para preenchimento do formulário para Avaliação Interna:

https://airtable.com/appVgzZVUwvy3rTv2/shrvvjkoKkargDwXC.