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Apresentação

O Programa de Pós-Graduação em Direito, Justiça e Desenvolvimento (MPDJD) tem por objetivo promover, para profissionais e acadêmicos, uma formação interdisciplinar, não-formalista e inovadora, na qual instrumentos teóricos e metodológicos das ciências sociais aplicadas e das ciências humanas estejam em diálogo e coesão, com o fito de possibilitar a elaboração, a partir de análises integradas, de soluções coerentes e comprometidas com os desafios contemporâneos ao desenvolvimento.

O Mestrado Profissional em Direito, diferente da pós-graduação lato sensu, voltada sobretudo para profissionais que buscam atualização e incorporação, a curto prazo, de novos instrumentos jurídicos ao seu repertório prático, o mestrado implica uma imersão teórica mais profunda. Para além de instrumentos para atualizar a prática jurídica diária, com a proposta interdisciplinar de mestrado, a instituição visa formar acadêmicos e profissionais capazes de diagnosticar problemas, pondo-os em relação com suas implicações em outros campos – como o econômico e o ambiental, por exemplo – e, a partir daí, pensar soluções integradas, responsivas a problemas complexos.

Com isto, o discente desenvolve uma visão mais completa e integrada da relação entre desafios jurídicos e desenvolvimento. Adquire, ainda, ferramental teórico e prático que o capacitará a enfrentar estes desafios de maneira inovadora e responsável, entendendo as implicações políticas, sociais e econômicas dos diferentes modos de incidir e regular questões que o Direito pode apresentar. Adquire, em suma, condições para incidir em áreas estratégicas, no setor público e privado.

História

O Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Profissional em Direito, Justiça e Desenvolvimento (PPGDJD) iniciou suas atividades em 2018, consolidando-se como um espaço de formação interdisciplinar em Direito, Ciência Política e Economia, voltado à aplicação prática do conhecimento acadêmico na resolução de desafios concretos.

A estrutura do PPGDJD foi concebida para atender à crescente demanda por qualificação profissional, com ênfase no impacto social, econômico e político das regulações, da governança pública e do desenvolvimento sustentável. Ancorado na área de concentração em Constituição, Sociedade e Desenvolvimento, o programa busca desenvolver competências avançadas para atuação na advocacia e no setor público, por meio de metodologias que aliam pesquisa acadêmica e aplicação prática.

Desde sua criação, o PPGDJD tem se destacado por sua abordagem orientada à resolução de problemas concretos. Seu modelo formativo combina pesquisa aplicada, estudo de caso e produção de soluções jurídicas, promovendo um ensino dinâmico e diretamente conectado às demandas do mercado e da administração pública. O mestrado incentiva a interlocução entre as Ciências Jurídicas e as Ciências Sociais Aplicadas, proporcionando aos discentes uma formação interdisciplinar essencial para compreender e propor soluções inovadoras para os desafios contemporâneos da justiça e do desenvolvimento. 

Quando foi concebido, o PPGDJD estava vinculado à área Interdisciplinar - Ciências Sociais e Humanidades. Em 2020, o Programa concluiu seu primeiro Ciclo Avaliativo que, embora tenha sido um ciclo incompleto, já destacou pontos positivos que demonstraram a qualidade da proposta e o bom desenvolvimento do projeto. Em 2023, o programa solicitou mudança de área de avaliação, para passar a constar como programa da área de Direito. A mudança já era analisada pela coordenação desde 2021 e foi formalmente solicitada com a aprovação de dois novos Mestrados junto ao IDP São Paulo.

Além do cenário de expansão, a Coordenação Acadêmica do MPDJD identificava que o desenvolvimento do programa se deu de forma mais predominante no campo jurídico, em especial no que tange o perfil do egresso e o tipo de produção intelectual derivada do programa. Compreendeu-se, portanto, que a mudança de área beneficiaria os estudantes, predominantemente do campo jurídico, bem como seria um fato de melhor coerência e alinhamento da proposta do programa. O pedido foi aprovado pelas coordenações das áreas, de modo que na presente avaliação o programa figura como pertencente à área do Direito. 

A estrutura do PPGDJD foi pensada para atender à um perfil profissional, oferecendo um ambiente acadêmico que valoriza a troca de experiências e fomenta o desenvolvimento de soluções concretas para desafios jurídicos contemporâneos. Assim, o PPGDJD vai além de responder à demanda local por qualificação profissional, consolidando-se como um espaço de inovação jurídica e impacto social. Seu compromisso com a formação de profissionais altamente capacitados, aliado à abordagem interdisciplinar e aplicada, faz do programa um modelo diferenciado de ensino jurídico, promovendo a transformação da prática jurídica e o desenvolvimento econômico e institucional do Brasil.

Estrutura Curricular

Mestrado Acadêmico em Constituição e Sociedade

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    A matriz do Mestrado Acadêmico em Constituição e Sociedade do IDP de Brasília é composta das seguintes disciplinas obrigatórias e optativas:

    Obrigatórias:

    Oficina de Escrita Acadêmica

    1º Bimestre (20h)

    Direitos Fundamentais e Jurisdição Constitucional

    1º Bimestre (40h)

    Estado, Democracia e Instituições Políticas

    2º Bimestre (40h)

    Metodologia de Pesquisa e Desenvolvimento de Produto

    3º Bimestre (40h)

    Uniformização de Jurisprudência nas Cortes

    4º Bimestre (40h)

    Estudo de Caso em Direito, Justiça e Desenvolvimento

    5º Bimestre (40h)

    Seminários de Pesquisa Aplicada

    6º Bimestre (40h)

    Optativas:

    São ofertadas bimestralmente. Busca-se sempre oferecer aos discentes uma ampla gama de disciplinas que abordem temas relevantes e atuais. Os(as) devem cursar 10 disciplinas optativas de 40 horas/aula. Recomenda-se que todas sejam cursadas até o 8º bimestre do curso.

Doutorado Acadêmico em Direito

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    A matriz do Doutorado Acadêmico em Direito Constitucional do IDP de Brasília é composta das seguintes disciplinas obrigatórias e optativas:

    Obrigatórias:

    Teorias Democráticas e Constitucionalismo Contemporâneo

    1º Bimestre (20h)

    Métodos de Pesquisa Jurídica

    3º Bimestre (40h)

    Oficina de Publicação Acadêmica

    6º Bimestre (40h/a)

    Seminário de Tese

    8º Bimestre (40h)

    Optativas:

    São ofertadas bimestralmente. Busca-se sempre oferecer aos discentes uma ampla gama de disciplinas que abordem temas relevantes e atuais. Os(as) devem cursar 10 disciplinas optativas de 40 horas/aula. Recomenda-se que todas sejam cursadas até o 8º bimestre do curso.

Linhas de Pesquisa

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Linha 1: Estado, Direitos Fundamentais e Teoria do Direito

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    Sublinha 1: Constitucionalismo e Direito Fundamentais e Humanos

    Sublinha 2: Filosofia Política, Sociologia Jurídica e Instituições de Estado

    Esta linha de pesquisa busca compreender o papel do Direito, da Constituição e das instituições do Estado Democrático de Direito em democracias cada vez mais complexas, cujos atores políticos e as dinâmicas estabelecidas pelo arranjo institucional e constitucional são desafiadas diariamente pelo contexto contemporâneo, a qual gera diversas possibilidades da concepção de justiça e dos mecanismos de concretização de direitos fundamentais e humanos. Considerando que a área de concentração é o Direito Constitucional, torna-se indispensável: i) a discussão acerca dos papeis do Estado na garantia e na efetivação dos direitos fundamentais e humanos, ii) a análise sobre a efetividade material dos direitos fundamentais, instrumentalizados pelo arcabouço jurídico, e iii) a aplicabilidade das normas fundamentais pelos tribunais, em especial pelas Supremas Cortes.

    É necessário também compreender como a jurisdição constitucional tem atuado para garantir eficácia material àquilo que formalmente tem sido decidido em termos de direitos pelos Parlamentos mundo afora e, também, como tem subvertido, em nome da proteção dos direitos dos mais vulneráveis, a lógica da omissão legislativa deliberada e as possibilidades de backlash existentes nesses casos (realizando o cotejo entre autocontenção e ativismo judicial), bem como compreender se os instrumentos processuais dispostos no arcabouço jurídico são aptos a conferir exequibilidade às decisões exaradas pelas Cortes Supremas ou se é necessária a introdução de novos elementos processuais visando a concretude prática das decisões judiciais em tutela constitucional.

    Para isso, é necessário que se parta de uma análise dos conceitos estabelecidos na doutrina jurídico-constitucional, na jurisprudência e nas teorias do Direito e do Estado frente à ideia de supremacia constitucional, em um contexto de extrema fragmentação política e complexidade social, com ênfase nas instituições político-jurídicas contemporâneas, seus atores, seus processos de tomada de decisões e os efeitos jurídicos a partir delas. As pesquisas desenvolvidas nesta linha buscam contribuir para a aplicação da Constituição à realidade do cidadão, de modo a conferir significado, aplicabilidade e força às imposições e determinações constitucionais, passando por temas como a modernização do Poder Judiciário pós-1988, em especial, em razão da Emenda Constitucional nº 45/2004, a judicialização da política, a politização da Justiça, a intervenção judicial em políticas públicas (em especial aquelas criadas no campo da saúde), os sistemas políticos e regimes de governo, as perspectivas contemporâneas da jurisdição constitucional, as instituições político-jurídicas e seus atores como formuladores de política judicial, a filosofia política e o constitucionalismo nas instituições estatais, as análises de gênero dentro da perspectiva constitucional e o espaço da mulher na construção de um Estado de permanente igualdade, a definição do conceito de dignidade da pessoa humana pelas Cortes, acesso à Justiça e Justiça multiportas, jurisdição e populações vulneráveis (negros(as), mulheres e LGBTQIA+) e povos tradicionais (negros e indígenas) analisados sob o construto da raça enquanto categoria para pensar o Direito a partir de um contexto de racismo estrutural.

    Professor Links
    Celso de Barros Correia Neto
    Gilmar Ferreira Mendes
    Ilton Norberto Robl Filho
    João Paulo Bachur

Avaliação da Capes

O curso hoje é conceituado com a nota 5 pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), autarquia federal subordinada ao Ministério da educação (MEC), responsável pela organização e fiscalização dos Programas de Pós-Graduação no Brasil.

A nota 5 foi atingida em 2022, e significa que o Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito do IDP possui alta relevância nacional para a produção científica do país.

PORTARIA MEC Nº 398, DE 29 DE MAIO DE 2025, que homologa o Parecer CNE/CES nº 176/2025, e reconhece programas de pós-graduação stricto sensu em decorrência da Avaliação Quadrienal de 2021 (2017-2020).

Coordenação e Corpo Administrativo

Coordenação Acadêmica

  • João Paulo Bachur

    Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Direito Constitucional

  • Eduarda Toscani Gindri

    Coordenadora Geral Stricto Sensu

  • Géssica Priscila Arcanjo da Silva

    Gestora Acadêmica

Contatos do Programa

E-mail: ppgdireito@idp.edu.br
Atendimento ao Aluno (Telefônico e WhatsApp): +55 61 9 9957-8843
Atendimento ao candidato: admissao.doutorado@idp.edu.br ou admissao.mestrado@idp.edu.br

Assessoria Acadêmica

  • Jéssica Yume Nagasaki

    Doutoranda em Educação pela UNICAMP, Doutoranda em Economia Política Mundial pela UFABC, mestra em Direito pela UFMS e membra do corpo editorial da Revista Direito Público do IDP.

  • Iago Masciel Vanderlei

    Doutorando e Mestre em Direito, Estado e Constituição pela Universidade de Brasília (UnB).
    iago.vanderlei@idp.edu.br

  • Andreza Carvalho Ferreira

    Doutoranda em antropologia, mestra em antropologia e graduada em ciências sociais com ênfase em antropologia pela UnB.
    andreza.ferreira@idp.edu.br

  • Mariana Rabelo Coutinho

    Assistente Social pela Universidade de Brasília (UnB), Mestra em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com enfoque em estudos sobre política pública em saúde.
    mariana.coutinho@idp.edu.br

Assessoria Administrativa e Sucesso do Aluno

  • Ana Cristina Peres Victor

    Pós-graduada em Gestão da Experiência do Consumidor pela EscolaSuperior de Propaganda e Marketing (ESPM). Graduada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Católica de Brasília (UCB).

  • Suelene Torres Costa de Cirqueira

    Bacharel em Administração pelo IESB.

  • Rhanna Katherine Oliveira Araújo

    Tecnóloga em Gestão Pública, Pós-graduada em Segurança Pública e graduanda em Direito. Atuação em funções administrativas há mais de 10 anos.
    rhanna.araujo@idp.edu.br

Estagiários e Jovens Aprendizes

  • Kaytlen de Souza Santos

    Licencianda e quase formanda pelo UniProjeção em Pedagogia, aspirante a pesquisadora e professora docente.
    kaytlen.santos@idp.edu.br

  • Fernanda Oliveira Guedes

    Graduanda em Direito e Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (UnB). Editora Júnior da Revista Direito Público (RDP).
    fernanda.guedes@idp.edu.br

Docentes

Transformações na Ordem Econômica e Social, Tecnologia e Inovação
Constitucionalização do Direito Privado, Tecnologia e Inovação
Federalismo Fiscal, Gestão Estatal e Transformações da Ordem Econômica


O desenvolvimento é um fenômeno precipuamente histórico, assim, entender os processos de desenvolvimento e/ou subdesenvolvimento dos Estados, principalmente os emergentes, como é o caso do Brasil, torna-se de extrema importância para lançar luzes sobre os desafios que surgem a partir da organização econômica estatal. O que a história demonstra é que o processo de transformações de ordem econômica e social brasileiro está intimamente ligado ao processo de tomada de decisões políticas e, por consequência, jurídicas. A partir disso, mostra-se de extrema relevância a compreensão das políticas públicas, regulatórias e jurídicas, suas formas de desenho em termos econômicos, os impactos ambientais de várias dessas escolhas (sendo o agronegócio um dos maiores mercados presentes no Brasil), e as escolhas políticas feitas a partir desses desenhos normativos, em busca da garantia de um desenvolvimento que vise a soberania do Estado, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais e do trabalho, a livre iniciativa e o pluralismo político, princípios sobre os quais está estabelecida a Constituição Federal de 1988.

Para isso, faz-se necessário utilizar teorias tributárias, econômicas e financeiras para fazer diagnósticos, traçar análises e propor soluções a problemas sociais que se apresentam no mundo contemporâneo. Ademais, é necessário compreender também como e quais são as consequências acarretadas pelas inovações tecnológicas no processo de desenvolvimento ético, suas consequências e exigências perante o campo jurídico. Assim, esta linha de pesquisa busca compreender o papel, as razões e a forma como ocorrem as transformações econômicas e sociais, sob a perspectiva constitucional e, também, se abre para analisar as ocorrências do campo privado do Direito, buscando analisar os fenômenos, consequências e desafios que a inovação tecnológica impõe ao Estado Democrático de Direito.

Considerando que a área de concentração é o Direito Constitucional, as pesquisas desenvolvidas nesta linha buscam lançar luzes sobre as transformações econômicas e sociais em um contexto constitucional, além de se preocupar com as relações privadas em um mundo globalizado, se dedicando a temas como federalismo fiscal no Brasil, ética, financiamento e gestão de políticas públicas, as relações entre Direito e tecnologia e suas implicações sobre os utilizadores do cyberespaço, estratégias para a introdução e manutenção de novas tecnologias na economia (economia digital), novas formas de acesso à Justiça através dos serviços notariais, governança pública em perspectiva comparada com países lusófonos, compliance institucional (nacional e internacional), direito à saúde em perspectiva comparada com a Itália, Direito Civil (todas as subáreas), direitos da personalidade e responsabilidade civil em perspectiva de sistemas comparados (commom law versus civil law), concorrência e regulação de novos mercados (com ênfase em mercados digitais), o fenômeno da uberização da relação e da força de trabalho, e também as inovações trazidas pelas novas tecnologias nas relações de consumo (principalmente, considerando não haver normatividade apropriada para várias dessas questões), as discussões sobre propriedade intelectual e regulação de novos mercados e serviços, a aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados aos diversos contextos das relações privadas e públicas e hipóteses e formas de regulação voltadas para novas tecnologias, comunicações, impactos socioambientais (sustentabilidade) e riscos decorrentes da exploração de atividades econômicas.

Solução de Conflitos no Estado Democrático de Direito
Liberdades, Sanções Estatais e Políticas Criminais
Jurisdição e Direito Processual Civil na Ordem Constitucional


A contemporaneidade pressupõe o conflito, o embate e, muitas das vezes, a resolução judicial dos conflitos sociais. Os estudos desta linha terão os conflitos como parte importante do contexto contemporâneo, entendidos como reflexos da luta de classes, da busca pelo domínio social em alguma medida e da presença de diferentes interesses e valores na agenda pública. Os estudos desta linha objetivam analisar como o Sistema de Justiça recebe, gestiona ou isenta-se de conflitos sociais nas diferentes esferas sociais.
De forma mais precisa, conduz este objetivo por dois eixos distintos: o primeiro, através da gestão de conflitos descritos como crime e tratados pelo Sistema de Justiça Criminal; o segundo através dos modos de solução de conflitos no âmbito da jurisdição processual civil, e dos efeitos jurídicos de uma ordem processual constitucional. A proposta aqui é investigar os desafios impostos pela criminalidade organizada ao mundo contemporâneo, com ênfase na crítica ao sistema de persecução e execução penal atuais, bem como na proposição de soluções a serem desenvolvidas, a título de política criminal, por meio do estudo das criminologias críticas e de uma perspectiva garantista, levando em consideração categorias e construtos como raça, gênero e sexualidade.

Pretende-se, ainda, abordar os limites da intervenção estatal na seara penal do Estado Democrático de Direito diante das novas formas de criminalidade (como na esfera do Direito Penal econômico e transnacional), cooperação jurídica internacional, novas tecnologias e novos mecanismos de resolução de conflitos penais, especialmente a partir da flexibilização de direitos e garantias fundamentais no processo penal, como a justiça negocial (principalmente, os acordos de não persecução penal, colaboração premiada e leniência), sob a perspectiva constitucional em uma interpretação plena dos direitos e garantias insculpidos na Carta de 1988.

Também, em perspectiva crítica, explora-se a inovação em termos de políticas criminais no contexto da Constituição de 1988 (considerando- se a política criminal como política pública, em suas dimensões legislativa, penal e penitenciária), dogmática penal e processual penal, segurança pública, milícias, grupos de extermínio, estruturas paramilitares e crimes e jurisdição militar, além das questões de gênero, raça e sexualidade no campo penal.
Busca- se, ainda, compreender a jurisdição processual civil e os desafios impostos a esse campo, o cumprimento dos ritos codificados e as formas de solução de impasses processuais e não-processuais (principalmente, aquelas envolvendo os serviços notariais brasileiros), bem como o fenômeno da constitucionalização do Direito Processual Civil (principalmente, no pós-1988, que assegurou ao jurisdicionado garantias e direitos fundamentais que devem ser resguardados na tramitação processual, mas que com o advento de novas tecnologias permite a flexibilização de formas, por exemplo), abordando suas regras e interfaces e propondo soluções aos desafios encontrados na seara processual. As pesquisas desenvolvidas nesta linha se dedicam ao estudo da efetivação de direitos sociais pelo Poder Judiciário em perspectiva comparada, a constitucionalização do processo civil, o papel das Cortes Superiores brasileiras na jurisdição (principalmente em sua função de solucionar conflitos interpretativos).

Professor Email Links
Adriana Filardi Carneiro
sousafilhoademar@gmail.com
André Luis Callegari
callegari@callegariadvogados.com.br
Atalá Correia
atala.correia@idp.edu.br
Bruna Capparelli
bruna.capparelli@idp.edu.br
Carolina Costa Ferreira
carolina.ferreira@idp.edu.br
Celso de Barros Correia Neto
celso.correia@idp.edu.br
Clara da Mota Santos Pimenta Alves
clara.mota@trf1.jus.br

Discentes

Aluno Curso Semestre Links
ADILSON CUNHA SILVA
Doutorado
2021/2
ADRIANA KINOSHITA
Doutorado
2021/1
ADRIELL FONSÊCA SANTOS
Mestrado
2021/2
ALBERTO BASTOS BALAZEIRO
Doutorado
2022/1
ALESSANDRO EDUARDO SILVA DE MOURA
Doutorado
2022/1

Egressos

Aluno Curso Ano de Titulação
ADRIANA DA FONTOURA ALVES
Mestrado
2014
ADRIANA KINOSHITA
Mestrado
2012
ADRIANA PRAZERES SALGUEIRO REIS VIDAL
Mestrado
2011
AFONSO CODOLO BELICE
Mestrado
2017
ALBERTO DOS SANTOS NASCIMENTO
Mestrado
2020
ALBERTO MACHADO CASCAIS MELEIRO
Mestrado
2014
ALEKSSANDRO SOUZA LIBERIO
Mestrado
2020
ALESSANDRA DAMIAN CAVALCANTI
Mestrado
2014

Convênios Internacionais

O IDP dispõe de um Programa de Internacionalização estruturado e exclusivo, com parcerias em diversos continentes, em países com China, Argentina, Itália, Alemanha e Estados Unidos. O aluno que passa pelo IDP tem 3 possibilidades de Internacionalização: Cursos de curta duração, que ocorrem entre 5 e 10 dias com professores das instituições parceiras; Período sanduíche, quando o aluno do curso de Mestrado e Doutorado se desloca para uma das instituições parceiras para participar de atividades acadêmicas como disciplinas e grupos de pesquisa sendo orientado por um professor da instituição parceira; e por último, a Cotutela, que é uma opção exclusiva para os alunos de Doutorado, que permite a dupla titulação. 

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Convênios Editoriais

O PROLIC é uma iniciativa dos Programas Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito do IDP, tendo como público-alvo alunos, egressos e professores da nossa comunidade acadêmica. A iniciativa tem como escopo a seleção para publicação de trabalhos acadêmicos em livros e coletâneas, advindos dos trabalhos de Mestrado e Doutorado da instituição.O PROLIC é fruto dos convênios existentes entre a EDAP/IDP e as Editoras Almedina, Juruá e Saraiva. Acreditamos que esta é uma ótima forma de fomentar o impacto científico, social, cultural e econômico dos trabalhos desenvolvidos em nossos cursos. As inscrições para o Programa são anuais e podem ser acompanhadas em nosso site e redes sociais. Para a edição de 2021, as inscrições podem ser feitas no link: https://bit.ly/EditalPROLIC2021-2 .

Revista do Direito Público

A Revista Direito Público (RDP) é o periódico oficial do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP). Com foco nas linhas de pesquisa do Programa – (a) Processo e Jurisdição Constitucional e (b) Direitos e Garantias Fundamentais -, assim como em outros temas relacionados ao campo do Direito Público, a revista objetiva ser um espaço de atualização científica constante para a comunidade acadêmica.

Produção Intelectual

Nossos docentes, discentes e egressos estão simultaneamente envolvidos com atividades de pesquisa e com seus respectivos projetos profissionais. Seja na área de Administração Pública, Direito ou Economia, dedicam-se a uma variedade de problemas complexos e multidisciplinares. Aqui você poderá observar o que já foi publicado por eles em diferentes periódicos, repositórios técnicos e textos para discussão.

Área de Concentração

Direito Constitucional

A área de concentração em Direito Constitucional parte de três premissas fundamentais: 1. O direito constitucional positivo é formado pela constituição escrita, precedentes judiciais, legislação e atos infralegais que regulamentam temas materialmente constitucionais, tratados internacionais globais e regionais de direitos humanos, costumes e práticas; 2. A Constituição encontra-se na intersecção entre o direito e a política; 3. O constitucionalismo, base filosófica do direito constitucional, é produto de discussões nos âmbitos da teoria da constituição, filosofia e ciência políticas, e sociologia.

Dentro da área de concentração, busca-se tanto investigar as instituições do Estado Democrático de Direito em suas dimensões normativa, político-institucional e sociológica – já que a complexidade do direito constitucional contemporâneo impõe a adoção de uma perspectiva interdisciplinar na análise dos fenômenos sociais e jurídicos –, como compreender o papel, as razões e a forma como ocorrem as transformações econômicas e sociais. Também se analisa como o Sistema de Justiça recebe, gestiona ou se exime de conflitos sociais, sob a perspectiva constitucional.

Essas atividades acadêmicas são desenvolvidas em diálogo com a literatura jurídica e com o direito estrangeiro, valorizando-se o uso do direito constitucional comparado. A relevância das pesquisas e das atividades de ensino e extensão sobre direito constitucional e constitucionalismo é notória.

Nesse sentido, destacam-se discussões teóricas e práticas sobre fenômenos contemporâneos, como:

O constitucionalismo abusivo – utilização indevida de instrumentos do direito constitucional positivo, em afronta ao Estado Democrático de Direito;
A proteção de dados no Estado constitucional;
A política criminal nos marcos do processo constitucional;
Os limites do exercício do controle de constitucionalidade por órgãos administrativos;
O emprego dos precedentes e a independência judicial;
O acesso à justiça no sistema multiportas e no contexto da inteligência artificial;
A construção e a utilização das provas a partir do devido processo legal.

Esses são exemplos da atualidade dos temas e da pertinência das pesquisas desenvolvidas pelo PPGD.

Linhas de Pesquisa

Estado, Direitos Fundamentais e Teoria do Direito
Filosofia Política, Sociologia Jurídica e Instituições de Estado.
Constitucionalismo, Direitos Fundamentais e Acesso à Justiça.

Essa linha de pesquisa investiga o papel do Direito, da Constituição e das instituições do Estado Democrático de Direito em contextos cada vez mais complexos, nos quais os atores sociais são constantemente desafiados a enfrentar problemas que dificultam a promoção da justiça e a concretização dos direitos fundamentais.

Essa dinâmica possibilita a identificação de novas práticas e conteúdos das democracias constitucionais, ou mesmo a reconstrução de seus arranjos diante dos desafios democráticos contemporâneos. Para tanto, busca-se a formulação de conceitos e estratégias analíticas adequadas à interpretação científica desses fenômenos.

Considerando que a área de concentração é o Direito Constitucional, torna-se indispensável:

i) a discussão acerca dos papéis do Estado na garantia e efetivação dos direitos fundamentais e humanos;

ii) a análise sobre a efetividade material desses direitos, instrumentalizados pelo arcabouço jurídico; e

iii) a investigação sobre a aplicabilidade das normas fundamentais pelos tribunais, em especial pelas Supremas Cortes.

É necessário compreender como a jurisdição constitucional tem atuado para garantir eficácia material às decisões tomadas pelos Parlamentos mundo afora e, também, como tem subvertido, em nome da proteção dos mais vulneráveis, a lógica da omissão legislativa deliberada e as possibilidades de backlash nesses casos. Isso envolve a análise da tensão entre autocontenção e ativismo judicial, bem como a avaliação da adequação dos instrumentos processuais existentes ou a necessidade de novos mecanismos que confiram maior exequibilidade às decisões em tutela constitucional.

A partir disso, parte-se de uma análise da doutrina jurídico-constitucional, da jurisprudência e das teorias do Direito e do Estado frente à ideia de supremacia constitucional, em um cenário de extrema fragmentação política e complexidade social. A ênfase recai sobre as instituições político-jurídicas contemporâneas, seus atores, processos decisórios e os efeitos jurídicos derivados deles.

As pesquisas dessa linha buscam contribuir para que a Constituição seja aplicada à realidade do cidadão, conferindo significado, aplicabilidade e força às suas determinações. Entre os temas de investigação, destacam-se:


A modernização do Poder Judiciário pós-1988, especialmente após a Emenda Constitucional nº 45/2004;
A judicialização da política, a politização da Justiça e a intervenção judicial em políticas públicas;
O diálogo e a colaboração entre os Poderes;
Os sistemas políticos e regimes de governo;
As perspectivas contemporâneas da jurisdição constitucional;
As instituições político-jurídicas e seus atores como formuladores de política judicial;
A filosofia política e o constitucionalismo nas instituições estatais;
Análises de gênero sob a perspectiva constitucional, visando a construção de um Estado de permanente igualdade;
A definição do conceito de dignidade da pessoa humana pelas Cortes;
O acesso à Justiça e a Justiça multiportas;
Constitucionalismo e relações raciais, incluindo análises do fenômeno jurídico sob a perspectiva da raça e do racismo;
Desigualdades sociais, democracia e grupos vulneráveis (negros, mulheres, LGBTQIAPN+, indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais);
História e constitucionalismo na América Latina;
Direitos humanos, meio ambiente e justiça climática.